sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Escárnio


Entre olhares e preconceitos,
Vejo o tempo a passar.
Esqueceram-se os direitos
E eu não quero acredirar!

O sentimento revelou-se a melhor arma,
Cada segundo um comentário,
Enquanto suporto o meu karma.

Não compreendo
A razão de tanta descriminação!
Não entendo!...
O sofrimento é maldição!

Amigos em suposição,
Em constante falsidade,
Mera constatação,
Pura realidade.

Forças que se esgotam
Cansaço imaginável,
Emoções que voltam,
Desilusão impensável!...

A dor é incredível,
Mágoa insuportável,
Argumentação instrutiva,
Falsidade maleável...

Prisão de pensamento,
Mente bloqueada,
Recebes tratamento
Sentes-te em liberdade encurralada...
Sílvia Teixeira

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Mafra, 25 de Setembro de 2007


Eram 7:15h quando tocou o meu despertador. Tinha tanto sono que pensai em pô-lo para mais tarde, no entanto, acabei por não o fazer.
Arranjei-me a correr e fui até ao terminal para apanhar o autocarro, por pouco não chegava a tempo, mas consegui apanhá-lo e lá fui eu para mais um dia de escola.
No autocarro, via-se pessoa a bocejar, outras mesmo a dormir, ainda desorientadas do fim-de-semana… custa sempre um bocadinho.
Cheguei à escola e ia morrendo congelada, Mafra é deveras gélida. Depois de recuperar do choque, lá fui eu para o bloco C ter aula de História.
Por momentos pensei que ia adormecer na aula, mas os assuntos abordados tornaram-na muito interessante. Falámos de política, história, cidadania e até mesmo da sociedade portuguesa actual. As opiniões eram muitas, o que fez originar várias questões.
No intervalo, tanto eu como os meus colegas estivemos sentados no chão a “apanhar” o quentinho do sol matinal, que batia na parede do bloco C.
Quando tocou fomos para o bloco B, para ter aula de Geografia. Trabalhámos imenso, fizemos vários exercícios sobre escalas, depois da correcção do trabalho de casa.
Na aula seguinte, separámo-nos porque o meu grupo ia ter Francês e o outro grupo ia ter Inglês. A professora anunciou-nos uma possível viagem a França, nas férias da Páscoa. Pareceu-me bastante interessante para quem gosta da língua francesa e, de certo modo, criou uma agitação na aula.
Finalmente saímos para almoçar e passámos o resto do tempo a conversar, a jogar basquetebol ou mesmo a ler.
O tempo “voou” e voltámos para a sala, desta vez para termos Literatura Portuguesa. A aula rendeu muito e aprendemos coisas que talvez não fizéssemos ideia que existissem.
A aula acabou, apanhei o autocarro para a Ericeira e foi assim que passei o dia na escola, ao lado dos meus colegas.
Rita Fortes
10ºL nº22
Mafra, 23 de Setembro de 2007

Na primeira semana até que foi agradável. Não fui “praxada”, conheci e fiz novos amigos, entrei numa escola nova, … enfim, não podia querer mais nada.
Mudar de escola para mim é já um hábito, de tantas vezes que já o fiz. Mas neste caso foi diferente, pois para além de começar uma nova fase da minha vida, o secundário, eu já conhecia imensos colegas e amigos porque grande parte deles, após concluir o 9º ano de escolaridade na escola da Ericeira, António Bento Franco, veio matricular-se aqui, em Mafra. Daí sentir-me mais à vontade numa escola estranha para mim. Aliás, no ano passado, tinha o meu grupo de amigas (ao todo 4) e não é que viemos parar todas à mesma turma? Senti-me com bastante sorte no dia em que fui ver o nome dos alunos que pertenciam à minha turma.
Como é óbvio, a maioria dos meus colegas de turma eu ainda não conheço bem, mas tenho a certeza que teremos bastante tempo para o fazermos ao longo deste ano lectivo.
Tenho noção que ao entrar agora no secundário as coisas vão ser diferentes, tenho que me aplicar muito mais, pois não existe a mesma facilidade que nos era dada no ensino básico. Mas é normal, ao longo de cada ano a dificuldade vai aumentando, e acho que todos temos consciência disso.
Nem tudo são coisas más. Ao passar para o 10º ano sinto-me mais responsável, mais adulta. Mas pode ser apenas impressão minha porque a minha responsabilidade, em geral, continua a ser a mesma: estudar de modo a entrar na universidade para vir a exercer a profissão que me fascina: o jornalismo. Mas ainda não tenho certezas de nada…

Inês dos Reis Martins
10ºL nº8

Reflexão

Como já todos devem saber a nossa querida professora resolveu mandar TPC´s logo no primeiro dia de aulas e um deles era reflectir sobre algo relacionado com a escola ou com a nossa vida pessoal e foi isso que fiz.
Escrevi sobre algo que tem a ver não só com a escola, mas também com a nossa vida social...
A amizade.......
Nas escolas existem várias pessoas de várias idades, de vários tamanhos, de várias culturas... O que quero dizer é que numa escola, os alunos, e não só, são todos diferentes tanto física como psicologicamente... Muitos dizem identificar-se com uma certa pessoa, com um certo estilo, com uma certa maneira de ser, com uma certa mentalidade... O que se torna basicamente num ciclo vicioso, ou seja, quando damos por nós e olhamos à nossa volta já está toda a gente em grupos e com preconceitos.
Não estou a dizer que sou contra isso, nem a favor, apenas quero fazer as pessoas ver, neste caso os alunos, que apesar de estarmos todos em grupos diferentes ou até mesmo sozinhos talvez podéssemos socializar mais uns com os outros, pois duas simples pessoas de grupos completamente opostos podem ter muita coisa em comum e até mesmo tornarem-se bons amigos, sem falsidades nem nada do género.
No fundo todos queremos o mesmo, todos queremos atingir os nossos objectivos e, no fim, ollharmos para nós próprios e sentir que fizemos algo de útil...
Por isso disse e volto a dizer as vezes que forem precisas: simplesmente podíamos tentar ser amigos uns dos outos sem falsidades nem segundas intenções. Sermos todos amigos sem esperar nada em troca...
Foi esta a conclusão a que cheguei no fim de reflectir sobre algo que tivesse a ver com o que a professora pediu e que faz parte da nossa vida e do nosso ser...
Espero que alguém tenha percebido e que ninguém tenha adormecido...


Nome: Sílvia Teixeira
10ºL Nº25
17/09/2007