Lembro-me de ti! Quando jogávamos “playstation” juntos e víamos desenhos animados. Lembro-me de estarmos os dois sentados num banco em tua casa e ver-te sorrir. Tens um sorriso tão bonito e tão doce! E ainda me lembro quando eu tinha sete anos e estavas no meu aniversário. Estavas ao colo do meu irmão, enquanto cantavam os parabéns. E ainda me lembro de tirarmos uma foto de família e de te sentares ao meu lado, puseste a tua mão em cima da minha perna. A tua mão era tão pequenina, tão frágil, era a mão de uma criança indefesa e inocente que não merece nenhuma maldade do mundo.
Passado uns tempos, eu mandava-te cartas. Estavas no hospital com aquela terrível doença que te corria pelas veias. Queria muito visitar-te mas ninguém me permitiu. Talvez porque nesse hospital havia muitas crianças assim, doentes e tristes com vontade de sair daquele sitio fechado e frio. Mesmo assim queria ver-te e dar-te força porque eu sabia que tu irias vencer esta batalha. Quando fiz oito anos tu não estavas lá. Senti a tua falta.
Passaram-se três meses e aquela foi a última vez que te vi. Entrei num salão e via pessoas chorarem. No meio desse salão estava um caixão. Aproximei-me. Estavas lá deitado, com as mãos sobre o peito, os olhos entreabertos, tinhas pouco cabelo mas estavas mais crescido. Pus a minha mão sobre o caixão e olhei-te nos olhos. Quis que me sorrisses, mas não sorriste. Quis que me olhasses, mas não olhaste. Por momentos tive esperança que o fizesses, mas não o fizeste. Percebi que me tinha enganado e que afinal não tinhas ganho a batalha. Então uma lágrima escorreu-me pela face e limpei-a rapidamente. À minha volta as pessoas gritavam e choravam. Olhei para ti e vi que aquela era a última vez que te olhava. Depois fecharam o caixão.
Desde esse dia, nunca gritei, nunca chorei, nem nunca perguntei porquê. Porque continuas a ser o meu grande amigo e vês-me todos os dias. Porque eu sinto que continuas comigo, a meu lado e nunca me abandonas. Porque os verdadeiros amigos estão sempre presentes, eu fecho os olhos e tu estás lá e continuas a sorrir com o mesmo sorriso bonito e doce.
Passado uns tempos, eu mandava-te cartas. Estavas no hospital com aquela terrível doença que te corria pelas veias. Queria muito visitar-te mas ninguém me permitiu. Talvez porque nesse hospital havia muitas crianças assim, doentes e tristes com vontade de sair daquele sitio fechado e frio. Mesmo assim queria ver-te e dar-te força porque eu sabia que tu irias vencer esta batalha. Quando fiz oito anos tu não estavas lá. Senti a tua falta.
Passaram-se três meses e aquela foi a última vez que te vi. Entrei num salão e via pessoas chorarem. No meio desse salão estava um caixão. Aproximei-me. Estavas lá deitado, com as mãos sobre o peito, os olhos entreabertos, tinhas pouco cabelo mas estavas mais crescido. Pus a minha mão sobre o caixão e olhei-te nos olhos. Quis que me sorrisses, mas não sorriste. Quis que me olhasses, mas não olhaste. Por momentos tive esperança que o fizesses, mas não o fizeste. Percebi que me tinha enganado e que afinal não tinhas ganho a batalha. Então uma lágrima escorreu-me pela face e limpei-a rapidamente. À minha volta as pessoas gritavam e choravam. Olhei para ti e vi que aquela era a última vez que te olhava. Depois fecharam o caixão.
Desde esse dia, nunca gritei, nunca chorei, nem nunca perguntei porquê. Porque continuas a ser o meu grande amigo e vês-me todos os dias. Porque eu sinto que continuas comigo, a meu lado e nunca me abandonas. Porque os verdadeiros amigos estão sempre presentes, eu fecho os olhos e tu estás lá e continuas a sorrir com o mesmo sorriso bonito e doce.
Agora és o meu anjo, agora és o meu anjo da guarda…
Micaela Lopes nº 15 10º L
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