quarta-feira, 21 de maio de 2008

Liberdade,
tu que foste condenada,
tu que foste censurada.
Falavas: Dizias não á Ditadura.
Calavas: parecias desaparecer.
Tu que foste aclamada e desejada,
mas és o que hoje não se sabe.
Eu não sei o que é a liberdade.
Chorar, falar, amar?
O que será a liberdade?
Ninguém o sabe verdadeiramente.

Chorá-la,
senti-la e desejá-la.

Falar e não falar,
enfim… consenti-la.

Amar.
Amá-la e não a ter.
Mas afinal.
Ah! Afinal, não poder dizê-la,
mas simplesmente a amar.

Rodrigo Figueiredo (Frederico Duque dos Santos, 10ºl)

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