Era uma vez o Reino da Fantasia... Este reino era muito vasto e rico em magia e aventuras sobrenaturais. Existia todo o tipo de monstros, feiticeiros, fadas e druídas e também um príncipe e uma princesa. Ela chamava-se Elisabeth. Era uma jovem de olhos verdes, cabelos loiros e com um sorriso muito doce, invejada por todas as outras princesas do Reino. O príncipe chamava-se Teodorico e era um jovem feio, mas valente.
Um dia a princesa foi raptada por um feiticeiro, rival do seu pai, para que lhe concedesse o seu reino. Sabendo deste horrivel rapto, o príncipe, apaixonado, resolveu ir salvar a sua amada.
Apercebeu-se que não iria consegui-lo sozinho e, por essa razão, decidiu pedir ajuda ao seu amigo centauro. Philip, na sua metade homem, possuía cabelos pretos e longos, olhos azuis-escuros e pele morena; na sua metade cavalo possuía um pêlo suave e escuro e cascos fortes. Em suma, era um ser divinamente maravilhoso.
Ora juntos iniciaram a sua longa e dolorosa viagem em busca da bela princesa. Enquanto isto, Elisabeth encontrava-se em desespero pois o malvado feiticeiro lançara-lhe um feitiço para que ela, ao pôr-do-sol se tornasse, uma centauro-fêmea.
Tudo isto, deixava a princesa triste, não só por estar só como também por não saber como iria o seu reino aceitar esta transformação...
Já percorridas muitas milhas, depois de terem enfrentado os piores perigos do mundo, e de o cansaço se ter apoderado deles, decidiram descansar junto a uma montanha.
Em busca de água potável, o feio príncipe tropeçara num duende e avistara o reino do terrivel feitiçeiro.
Depois de chamar Philip para ver o tal reino maléfico, decidiram que, na manha seguinte, iriam salvar a linda princesa dos braços do feiticeiro malvado.
Assim foi acordando ainda muito cedo começaram a caminhar, visto que a viagem ainda seria longa. Depois de um enorme esforço, deram de caras com uma horrível sala silenciosa, com quadros desagradáveis mostrando sofrimento, expelindo das paredes sujas uma substância vermelha. Quando menos se esperava, saltaram para cima dos dois, goblins que trabalhavam como seguranças do feiticeiro. Como não havia fuga possível, os dois corajosos não tiveram outra opção senão a de batalhar contra todos os seres horríveis à sua volta. acabadas as lutas, mortos todos os inimigos e encontrados uns lances de escada, os dois amigos começaram a subir repentinamente até que, finalmente, chegaram ao quarto ocupado pela princesa.
Ao abrir a porta conseguiram ver o feiticeiro a agarrar Elisabeth, que foi metida, apressadamente, numa gaiola gigante. A princesa começou a chorar. Philip, não deixou o malvado fugir e começou a lutar contra ele, enquanto que o príncipe se dirigia à gaiola.
A luta durou bastante tempo, pois o feitiçeiro era um mestre em magia e só com a força do amor e da esperança é que conseguiram derrotar o feitiçeiro. Mal este tinha morrido, a porta da gaiola abriu-se e Elisabeth saiu dali a correr e foi agradecer aos seus salvadores, que se encontravam felizes por finalmente terem conseguido derrotar o malvado.
Depois da árdua batalha chegava agora a hora do regresso a casa que iria demorar mais tempo, pois a princesa iria necessitava de descansar. Todas as noites Elisabeth saía de perto dos seus salvadores e ia para a floresta sozinha, o que deixava os outros indignados, mas não se opunham...
Uma nite, depois da princesa ter ido para a floresta o centauro decidiu ir também passear pela mesma. Enquanto este estava a beber água viu um centauro-fêmea linda, pela qual ele se apaixonou logo. Para que brar o mistério que se punha em volta daquela criatura divina ele dirigiu-se a ela e começaram a falar. Falaram durante muito tempo, mas antes do amanhecer ela foi-se embora, deixando Philip admirado e ansioso por estar com ela outra vez.
Nas noites seguintes aconteceu a mesma coisa, o que deixava Teodorico triste, pois não podia estar com Elisabeth à noite para lhe poder dedicar o seu amor. Enquanto o príncipe estava sozinho na clareira, Philip encontrava-se com Elisabeth, apesar de não saber que era ela e, numa dessas noites, o centauro decidiu declarar o seu amor à bela fêmea que, ao ouvir aquilo, saiu dali a correr. Não por não gostar de Philip, mas com medo que ele não aceitasse este seu destino, o de ela se transformar todas as noites num centauro-fêmea, afastando-o dela por ser a princesa.
Na noite seguinte, o centauro estava decidido a encontrar a sua amada e percorreu a floresta mas não a viu, ficando triste e cada vez mais em baixo.
A princesa, ao aperceber-se de como Philip se encontrava, decidiu fugir, fazendo com que Teodorico e Philip fossem atrás dela. Teodorico, como era fraco, parou para descansar pouco tempo depois de a ter começado a procurar, mas Philip não! Enquanto procurava viu a sua amada a correr e decidiu segui-la discretamente. Quando ela parou, ele escondeu-se atrás de uma árvore e de repente, dela saiu uma luz enorme. Quando a luz se desvaneceu ele viu Elisabeth! O espanto de Philip foi enorme e não conseguiu permanecer escondido. Dirigiu-se à Elisabeth e ela começou a chorar. Ele comovido pelo choro da sua amada , abraçou-a e beijou-a, selando assim o amor deles.
Enquanto Philip e Elisabeth estavam sentados bem juntinhos, o príncipe apareceu ao pé de ambos e começou a barafustar dizendo que Philip, o seu grande amigo, revelou-se um traidor e um infiel.
Perante a frieza de Teodorico, Philip e Elisabeth assumiram o seu amor, demonstrando que estavam verdadeiramente apaixonados. Teodorico, triste com o que acabara de ouvir, retirou-se cabisbaixo. Enquanto caminhava em direcção ao palácio, uma senhora idosa vestida, toda vestida de preto e com um ar misterioso, quis ler-lhe a sina. Ele aceitou e Darzília disse-lhe que ele encontraria uma princesa digna do seu amor.
Teodorico não sabia se haveria de acreditar no que Darzília lhe dissera, mas, mesmo assim, ficou feliz.
Chegando ao palácio, o seu pai informou-o de que tinha arranjado uma nova empregada, pois tinha apanhado a anterior a roubar ouro. Quando Teodorico a viu achou-a muito bonita e logo apaixonou-se pelos seus cabelos pretos e pelo seu vestido lindíssimo, que lhe ficava muito bem. A rapariga também se apaixonara pelo seu charme. Foi amor à primeira vista, algo que nunca lhe tinha acontecido, acabaram por se beijar. Pediu-a em noivado e esta, sem hesitar, aceitou.
O apaixonado Teodorico apresentou Maria odília ao seu pai, mas este não achara muito bem um príncipe casar com uma simples empregada. Apesar disso, sabia que o filho estava verdadeiramente apaixonado por ela e que era correspondido. Aceitou então que se casassem e marcou um belo casamento para a semana seguinte. O casamento foi lindo e invejado por muita gente.
Passados cinco anos, Maria Odília tinha tido dois gémeos e estava grávida do terceiro filho que esperavam que fosse uma menina linda como a mãe.
Com o passar dos anos foram-se apaixonando cada vez mais. Eram muito felizes. Chegaram a ter dez filhos.
Um dia ao ouvirem dizer que o rei Silvestre, o pai de Elisabeth tinha morrido Teodorico e a sua familia decidiram ir ter com Philip e Elisabeth para lhes dar os seus sentimentos e, naquele momento de tristeza Teodorico ao vê-los tristes decidiu perdoa-los e tornaram-se outra vez grandes amigos.
Meses depois voltaram a encontrar-se e Elisabeth e Philip apresentaram a Teodorico e a Maria Odília os seus filhos e estes ao conhecerem os filhos de Teodorico e Maria Odília tornaram-se logo amigos.
E foram crescendo todos juntos e tornaram-se todos muito amigos e viveram todos felizes para sempre.
THE END
Ana Rita 10 L
Jéssica 10 L
Maria Luisa 10 L
Mónica Francisco 10L
Rita Fortes 10 L
Micaela Lopes 10 L
Maick Rodrigues 10 L
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