O derradeiro suplício é aquele que nos acompanha em memória para toda a vida,
Aquele que integra quase toda a alma,
Aquele que derrama o ténue amor vindo do coração,
Aquele que invade o pensamento com línguas mortas de infância.
É aquele que apela à sôfrega palavra do silêncio,
Aquele que vagueia na penumbra da imaginação,
Que espera pelo momento calmo para provocar a inquieta angústia,
Que incute toda a mágoa em escassos segundos,
Que provoca lágrimas de eterno sofrimento.
O derradeiro suplício é uma noite de alma perdida.
Sílvia Teixeira
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